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Quer assistir algo diferente? Reunimos aqui filmes baseados em jogos de luta

Filmes baseados em Jogos de Luta

Street Fighter: A Lenda de Chun-Li, Mortal Kombat 2: Aniquilação e Tekken

Hollywood costuma ser um poço enorme de inspiração para games. Muitos games, por sinal, se basearam em filmes de grande sucesso, desde ações, como Exterminador do Futuro, Robocop e Rambo, que vimos aparecer tanto em seus próprios games como também personagens de Mortal Kombat. Todavia, o caminho contrário também é algo que costuma ocorrer, com jogos de luta aparecendo na grande tela – alguns, porém, sem nem chegar perto dos grandes sucessos do cinema.

Listamos aqui os filmes, apenas os live-actions, por ordem cronológica. Alguns dos filmes informados abaixo não conta com distribuição oficial, então pode ser que você não consiga vê-los, a não ser que encarne o Pirata Alma Negra e desbrave o mundo da internet para buscar por eles.

Street Fighter: A Última Batalha

Ano: 1994
IMDB: 4,0/10
Tomatometer: 11%, 20%

O mais conhecido filme criado a partir de um jogo de luta, ele conta com diversos erros, sendo considerado uma das piores adaptações de um jogo de luta para os cinemas. Protagonizado por Guile, estrelado por Jean-Claude Van Damme, preterindo os protagonistas reais do jogo, Ryu e Ken, que se tornam meros figurantes. Diversas identidades e personalidades dos personagens são completamente alteradas, como Dhalsim, que se torna um cientista, e Blanka, que é também o Charlie (conhecido no ocidente como Nash).

Um dos poucos destaques da trama é a atuação de Raúl Juliá como Bison. Já com o câncer bastante avançado, Raul Julia faz uma atuação acima da média em seu último papel na tela grande.

Onde assistir: Prime Video, disponível para aluguel

Double Dragon

Ano: 1994
IMDB: 3,9/10
Tomatometer: 12% – 26%

Nesse caso específico, o filme Double Dragon é que deu origem ao jogo de luta, lançado no começo do ano seguinte – e que você pode conhecer neste artigo. O filme, nesse caso, foi inspirado na franquia beat’em up.

Os protagonistas e irmãos Billy e Jimmy retornam à sua cidade natal, que estava infestada por gangues – inclusive, a personagem Marian, mocinha a ser resgatada na franquia original e amiga de infância dos dois irmãos, é retratada também como uma líder de gangue na história do filme e transformada em lutadora jogável no fighting game. O vilão da história é Shuko, criado especificamente para esta mídia e depois reutilizado no fighting game.

A recepção foi fraca, com muitas críticas desfavoráveis, mas o filme conseguiu ao menos se pagar. Hoje ele é considerado cult, principalmente na América do Sul.

Onde assistir: indisponível no Brasil neste momento.

Mortal Kombat

Ano: 1995
IMDB: 5,8/10
Tomatometer: 45% – 57%

O primeiro filme de Mortal Kombat gerou reações mistas. Enquanto a mídia especializada estava consideravelmente dividida entre elogiar ou detonar, os fãs abraçaram o filme – hoje, considerado cult. O protagonismo é dividido entre Raiden, estrelado pelo famoso Christopher Lambert (trilogia Highlander e A Fortaleza), Liu Kang (Robin Shou, que também atuou em Street Fighter: A Lenda de Chun-Li 14 anos depois), Johnny Cage (Linden Ashby) e Sonya Blade (Bridgette Wilson).

Foi uma das maiores bilheterias de um filme baseado em jogo, com US$ 127 milhões arrecadados mundialmente, até ser superado em 1998 por “Pokémon: The First Movie”.

Onde assistir: Prime Video.

Mortal Kombat 2: A Aniquilação

Ano: 1997
IMDB: 3,6/10
Tomatometer: 4% – 25%

Sem a presença de Lambert como Raiden, a produção optou por James Remar. Todavia, Robin Shou retornou para fazer Liu Kang na sequência, sequência que ficou extremamente abaixo do primeiro filme. Com um roteiro confuso e muitas opções fora da história da franquia original dos games, o filme naufragou, apesar de ter ao menos conseguido se pagar.

Haviam planos de prosseguir com mais um filme da franquia, mas a péssima recepção acabou por enterrar o filme no limbo até que, para o filme de 2021, optaram por um reboot.

Onde assistir: HBO Max.

DOA – Vivo ou Morto

Ano: 2006
IMDB: 4,8/10
Tomatometer: 33% – 36%

Apesar da arte promocional parecer indicar o contrário, este não é um “filme adulto”. Porém, é óbvio que um filme baseado na franquia de jogos de luta Dead or Alive abusaria da sensualidade das personagens femininas. O protagonismo é de Kasumi (Devon Aoki), convidada para uma competição na fictícia ilha Doatec.

O fracasso foi retumbante: US$ 30 milhões gastos contra apenas US$ 7 milhões arrecadados. As críticas partiram desde o enredo pobre até a sensualização exagerada, passando por cenas de luta mal desenvolvidas.

Onde assistir: indisponível no Brasil neste momento.

Street Fighter: A Lenda de Chun-Li

Ano: 2009
IMDB: 3,7/10
Tomatometer: 3% – 18%

Numa nova tentativa de trazer Street Fighter para as telonas, “Street Fighter: A Lenda de Chun-Li” fracassa redondamente, sendo muito pior que seu antecessor. Protagonizado por Chun-Li, estrelada por Kristin Kreuk, que havia se destacado como Lana na série Smallville, com atores de peso, como Michael Clarke Duncan (À Espera de um Milagre) como Balrog, o filme conta com uma narrativa consideravelmente fraca e um Bison, estrelado por Neal McDonough, igualmente débil.

Curiosamente, o elenco contou com Robin Shou, que atuou no primeiro filme de Mortal Kombat como Liu Kang, dessa vez como Gen, mestre de Chun-Li.

Onde assistir: Pluto TV

Tekken

Ano: 2009
IMDB: 4,8/10
Tomatometer: 0% – 31%

O filme da franquia de luta da Bandai Namco chegou ao Brasil um ano depois, e foi uma tremenda decepção. Protagonizado por Jin (Jonathan Patrick Foo), ele tinha como “par romântico” a Christie Monteiro (Kelly Overton), que não tinha qualquer relação com Eddie Gordo (Lateef Crowder) na narrativa, numa decisão consideravelmente estranha para a franquia – nem vamos nos ater ao fato de que Christie e Eddie não eram brasileiros na trama. Ao contrário do histórico da franquia original, o filme não traz elementos fantásticos, como Devil Kazuya ou Devil Jin, optando por elementos mais realísticos.

Com um orçamento de US$ 30 milhões, o filme conseguiu arrecadar apenas US$ 1,6 milhão, não conseguindo se pagar. As lutas são decentes, até mesmo pela opção de escalar artistas marciais como atores, mas o roteiro absolutamente infiel à franquia original e o roteiro fraco – inclusive, com uma oscilação entre ser um torneio mortal e depois não ser – fez o filme ser detonado pela mídia especializada e até mesmo pelo diretor da série de games, Katsuhiro Harada.

Onde assistir: Google Play, disponível para aluguel

The King of Fighters

Ano: 2010
IMDB: 3,1/10
Tomatometer: -, 11%

Está estranhando a Mai Shiranui (Maggie Q) no centro da arte promocional? Não se preocupe, você não é o único. Confuso do início ao fim e absolutamente nada fiel à franquia de games, o filme de The King of Fighters é quase intragável. Boa parte dos personagens é completamente diferente do que vemos nos games, com um Iori Yagami que esteticamente não lembra em nada o personagem original e é namorado (???) da Mai, uma agente da CIA disfarçada, um Kyo Kusanagi (Sean Faris) que não é protagonista e deixa de ser oriental quando se torna adulto (!!!), um Terry Bogard, que também é agente da CIA (???).

As lutas ocorrem numa espécie de dimensão paralela, acessada pelos participantes através de um fone de ouvido Bluetooth, e a trama circula através de um roubo, no qual Rugal Bernstein (Ray Park) obtém as relíquias sagradas para tentar despertar Orochi.

As cenas de luta são extremamente fracas, e o roteiro completamente absurdo fizeram com que o filme fosse completamente detonado pela mídia especializada.

Onde assistir: Prime Video

Street Fighter: Punho Assassino

Ano: 2014
IMDB: 7,2/10
Tomatometer: -, 92%

Dentre os live-actions baseados em jogos de luta, este é o mais fiel à história original. Lançado como uma web série, a história se passa com Ken e Ryu treinando com seu mestre, Gouken e, posteriormente, enfrentando Gouki (Akuka). Apesar da produção barata, fez sucesso o suficiente para ser convertido para mídias físicas, ter os direitos adquiridos por alguns serviços de streaming, como a Funimation, e ganhar uma sequência (Street Fighter: Resurrection).

Onde assistir: Prime Video

Street Fighter: Ressurreição

Ano: 2016
IMDB: 6,1/10
Tomatometer: -, –

Continuação de Street Fighter: Punho Assassino, a web série inclui personagens da Street Fighter 4 e Street Fighter V, como Laura e Decapre, mas o foco fica na ressurreição de Nash. Ao contrário de seu antecessor, as recepções foram um pouco mais frias, mas ainda assim dentro do esperado para uma produção de baixo custo.

Onde assistir: indisponível no Brasil neste momento.

Mortal Kombat

Ano: 2021
IMDB: 6,1/10
Tomatometer: 54% – 86%

24 anos depois do fracasso retumbante de “Mortal Kombat 2: A Aniquilação”, a franquia, já sob a tutela da NetherRealm Studios e da Warner, optou por um reboot. As críticas foram mistas, ainda que muito melhores do que os filmes anteriores, e o filme conseguiu um lucro considerável (um orçamento de US$ 55 milhões para uma arrecadação mundial de US$ 184,4 milhões).

Mortal Kombat (2021) é protagonizado por um personagem criado exclusivamente para o filme, Cole Young, que luta com garras similares às do Baraka – tanto que isso foi também alvo de discussão sobre a criação deste personagem. Outworld, a um título de conquistar Earthrealm, busca eliminar os campeões do oponente, entre eles Cole, para garantir essa conquista.

Onde assistir: HBO Max

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